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ALDEIA DE KANJONDE |
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Várias aldeias rodeiam os limites propostos para a Reserva Especial do Monte Moco, mas apenas a aldeia de Kanjonde está localizada dentro desta área, no sopé da montanha. A população de Kanjonde vive de uma agricultura de subsistência, criação de animais (galinhas, patos, cabras e vacas), colheita de recursos naturais e de caça ocasional. Infelizmente o seu uso de madeira para construção (janelas, portas, cadeiras, mesas) e lenha não é sustentável em relação ao tamanho das florestas que restam. Entretanto a expansão dos campos agrícolas nos vales mais húmidos tem levado a mais destruição dos poucos fragmentos de floresta. O nosso trabalho de conservação das florestas vai por isso ser feito em estreita colaboração com a comunidade de Kanjonde – que apesar de ser a causa actual do declínio das florestas é também quem tem maior interesse em que as florestas de que dependem não desapareçam. O nosso trabalho inclui encontrar alternativas para a utilização de madeira, trabalhar na implementação de fornos a lenha de consumo reduzido e, finalmente, lançar um programa de reflorestação.
A aldeia de Kanjonde, no sopé do Monte Moco, tem cerca de 330 habitantes
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