Aldeia de Kanjonde  

ENGLISH
   
APRESENTAÇÃO
SOBRE O MONTE MOCO
CONTACT US

PRINCIPAIS AMEAÇAS
FLORESTA DE MONTANHA
REFLORESTAÇÃO
PESSOAS
AVES
FRANCOLIM DE SWIERSTRA
OUTROS ANIMAIS
PLANTAS
PAISAGENS

COMO CHEGAR
INFORMAÇÃO PARA O VISITANTE
ALDEIA DE KANJONDE

QUEM SOMOS
BIBLIOGRAFIA

A aldeia de Kajonde é a única comunidade localizada no sopé do Monto Moco. Isto faz com que seja a única comunidade dependente dos recursos naturais do Monte Moco e a comunidade com o maior impacto nos seus habitats. O nosso objectivo é o de trabalhar com os habitantes de Kanjonde no sentido de desenvolver estratégias que permitam a conservação dos frágeis habitats de que dependem e das florestas de montanha em particular.

A aldeia de Kanjonde está localizada na face noroeste do Monte Moco, a cerca de 10 km de Ussoque, onde está sediada a administração de Kanjonde e da maior parte das aldeias da região. A aldeia tem cerca de 80 casas e 300 habitantes. A autoridade máxima é o soba (chefe tradicional). Existe uma escola com um professor que lecciona até à terceira classe.

A aldeia tem acesso constante a água limpa que vem de um dos muitos riachos da montanha .

A grande maioria das pessoas leva uma vida de subsistência baseada em agricultura. As culturas principais são: batata, feijão, milho, mandioca, banana. O soba tem mesmo uns pés de café. As terras agrícolas ocupam os vales mais fertéis e continuam a expandir-se para os últimos fragmentos de floresta de montanha.

A aldeia de Kanjonde não tem electricidade o que significa que todo o combustível para cozinhar e aquecer as casas é lenha. A colheita de lenha é por isso a maior ameaça aos habitats do Monte Moco, neste momento afectando principalmente os bosques de miombo.

As casas são construídas com tijolos de argila feitos na aldeia e com madeira proveniente das árvores de médio e grande porte das florestas de montanha. Esta procura de madeira para construção constitui provavelmente a maior ameaça actual para a salvaguarda dos poucos fragmentos de floresta de montanha que restam. Espécies emblemáticas deste habitat, como Podacarpus spp., já só se encontram no maior fragmento (floresta de Luanda), estando extintas em todos os outros.