 |
Francolim de Swierstra Pternistis swierstrai: espécie endémica, Vulnerável, com preferência para floresta, bordas de floresta e matos fechados em ravinas escarpadas. Esta espécie rara e altamente ameaçada só existe em meia dúzia de localidades, e o Monte Moco é o único lugar que se conhece onde existe uma população viável. Levantamentos extensivos no Monte Moco produziram uma estimativa máxima de 80 pares, o que pode representar metade da população total desta espécie. (Ursula Franke)
|
 |
Tordo-das-furnas Xenocopsychus ansorgei: esta espécie endémica peculiar e carismática é rara no Monte Moco onde é apenas conhecida de dois especímenes antigos colhidos a norte da montanha, mas é facilmente observável no vizinho Monte Soque. |
 |
Papa-moscas de Angola Melaenornis brunneus: esta espécie endémica discreta pode ser observada na maior parte dos fragmentos de floresta do Monte Moco, preferindo a borda da floresta e o sub-bosque. (Michael Mills) |
 |
Beija-flor de Ludwig Cinnyris ludovicensis : uma espécie endémica comum, presente na floresta e nas suas bordas (Tasso Leventis). |
 |
Rabijunco-de-rabadilha-vermelha Colius castanotus: outra espécie endémica angolana, pouco comum no Monte Moco, preferindo as planícies costeiras mais a norte. (Patrícia Maldonado) |
 |
Pisco de Bocage Sheppardia bocagei: a sub-espécie bocagei é uma ave comum do sub-bosque das florestas de montanha do Monte Moco. (Tasso Leventis)
|
 |
Apalis-cinzento Apalis cinerea: a sub-espécie endémica grandis é comum em todos os fragmentos de floresta. (Michael Mills). |
 |
Fuinha-das-pedras Cisticola emini : espécie bastante comum junto às bordas das florestas do Monte Moco. A população do Monte Moco está classificada como uma sub-espécie (bailunduensis), mas o seu canto muito distinto sugere que se trata de uma espécie nova. (Martim Melo) |
 |
Picanço-magnífico Chlorophoneus viridis : uma espécie de florestas de carácter mais tropical (como as florestas da escarpa) mas que também pode ser vista no Monte Moco. (Michael Mills) |
 |
Noitibó-da-montanha Caprimulgus ruwenzorii : a sub-espécie koesteri, endémica de Angola, é apenas conhecida de umas poucas localidades no país. No Monte Moco é bastante comum. |
 |
Felosa-das-florestas Bradypterus lopezi: outra sub-espécie endémica de Angola (boultoni). Desloca-se no chão da floresta o que dificulta a sua observação apesar do seu canto ser uma presença regular. |
 |
Beija-flor-bronzeado Nectarinia kilimensis: esta sub-espécie endémica (gadowi) é relativamente comum nas altitudes mais baixas (Fábio Olmos).
|
 |
Felosa-das-montanhas (Zaragateiro-das-montanhas) Pseudoalcippe abyssinica : uma espécie presente em quase todas as florestas de montanha de África, está representada em Angola pela sub-espécie ansorgei que ocorre nos fragmentos maiores do Monte Moco. (Fábio Olmos) |
 |
Tuta-de-colar (Chiricuata-de-colar-preto) Neolestes torquatus: uma espécie muito procurada pelos observadores de aves que se encontra nas pradarias no sopé do Monte Moco. (Tony Dowd)
|
 |
Cotovia de Angola Mirafra angolensis: cotovia de distribuição restrita e com um canto muito marcado; comum nas pradarias junto ao Monte Moco. (Fábio Olmos) |
 |
Fuinha de Lepe Cisticola lepe: por vezes considerada uma sub-espécie da Fuinha-de-faces-vermelhas Cisticola erythrops, é comum nos matos fechados nos vales na base da montanha. (Fábio Olmos). |
 |
Pintadinha-cor-de-cinza Euschistospiza cinereovinacea : espécie muito bonita e com uma distribuição muito localizada (algumas montanhas em Angola e no Uganda). O Monte Moco, onde é comum, é provavelmente o melhor sítio no mundo para observar esta espécie. |
 |
Batis de Boulton Batis margaritae: o primeiro espécimen desta espécie é proveniente do Monte Moco. Em Angola a sub-espécie endémica margaritae apenas é conhecida do Monte Moco. Fora de Angola apenas existe na Zâmbia. É uma espécie residente pouco comum e dependente das florestas com pouca perturbação. (Fábio Olmos). |
 |
Chiricuata de Cabanis Phyllastrephus cabanisi: uma tuta pouco comum no Monte Moco onde prefere matos fechados nas florestas. (Fábio Olmos) |
 |
Turaco de Schalow Tauraco schalowi : comum nas florestas do Monte Moco. |
 |
Barbadinho-verde-ocidental Pogoniulus coryphaeus : a sub-espécie endémica de Angola (angolensis) é relativamente comum nos fragmentos de floresta do Monte Moco de tamanho médio e grande. (Martim Melo). |
 |
Fuinha-chorona Cisticola lais: a sub-espécie angolana namba é comum nas pradarias do Monte Moco. ( Martim Melo) |
 |
Bico-de-lacre-meridional Estrilda melanotis: a sub-espécie bocagei muito distinta é possivelmente uma nova espécie endémica para Angola; é comum no Monte Moco. |
 |
Canário-montês Crithagra burtoni : Uma população isolada desta espécie de florestas de montanha existe em Angola, sendo residente mas pouco comum no Monte Moco. (Tasso Leventis) |
 |
Canário-de-coroa-amarela Serinus flavivertex: a sub-espécie endémica huillensis é comum no Monte Moco. (Tasso Leventis) |
 |
Melro-das-rochas-do-miombo Montícola angolensis: Apesar de ser uma espécie associada aos bosques de miombo, é uma espécie regular nos fragmentos de floresta de montanha mais perturbados do Monte Moco. (Tasso Leventis) |
 |
Trepadeira-malhada Salpornis spilonotus : comum nos bosques africanos, esta espécie é também uma presença regular nas florestas de montanha do Monte Moco. (Tasso Leventis) |
 |
Canário-de-faces-pretas Crithagra capistrata : esta espécie localizada, representada aqui pela sub-espécie hildegardae, é pouco comum no Monte Moco. (Tasso Leventis) |
 |
Bútio-augur Buteo augur: a ave de rapina mais conspícua do Monte Moco. |
 |
Beija-flor de Oustalet Cinnyris oustaleti : esta espécie globalmente rara é comum no Monte Moco, um dos melhores sítios para a observar. (Alta de Vos). |
 |
Chasco-montês Oenanthe monticola: a sub-espécie nigricauda é endémica das zonas altas de Angola e bastante comum no Monte Moco (Fabio Olmos)
|
Ainda precisamos de fotografias destas espécies. |
Andorinhão de Fernando Pó Apus sladeniae: esta espécie classificada pela IUCN na categoria ‘Dados insuficientes’ está confirmada para o Monte Moco através de um espécimen, mas andorinhões pretos não identificados são comuns na área e podem pertencer a esta espécie.
Felosa de Laura Phylloscopus laurae: A sub-espécie endémica laurae é apenas conhecida de duas localidades em Angola, sendo rara no Monte Moco onde apenas existe um registo recente.
|